O dia do Rei

O dia do Rei

terça-feira, 11 de junho de 2013

Fãs falam da admiração por Roberto Carlos, que se apresenta em Ribeirão Preto

Por influência da mãe, Michele Zamai, 27 anos, cresceu ouvindo Roberto Carlos (Foto: Matheus Urenha / A Cidade)
10/06/2013 - 22:11
Jornal A Cidade - Régis Martins
Com 54 anos de carreira, cantor e compositor faz show no Centro de Eventos, com ingressos de até R$ 480

Às vésperas do Dia dos Namorados, o maior cantor romântico do País volta a Ribeirão Preto para embalar os corações de homens e mulheres de todas as idades. E, apesar de preços que chegam a R$ 480, a procura pelos ingressos foi grande.
Roberto sobe ao palco do Centro de Eventos Pereira Alvim nesta terça-feira (11) para única apresentação.
Engana-se quem imagina que a maioria dos fãs do Rei é representada por aposentados saudosistas. A juventude também curte os sucessos do cantor. Michele Zamai, de 27 anos, conta que, por influência da mãe, Giselda, ouvia temas como “Todas as Manhãs” na mais tenra idade.
“Me lembro de correr no quintal cantando: ‘Chuva fina no meu para-brisa, vento de saudade no meu peito’”, diz a assistente contábil.
Ela afirma que a mãe tinha um espaço na estante da sala apenas para guardar os vinis do ídolo. Lembra de cada capa dos álbuns e até mesmo o momento fatídico em que a agulha do toca-discos quebrou e a família ficou um bom tempo sem ouvir os sucessos do cantor e compositor.
“Gosto muito do disco ‘Pássaros Feridos’, que fez sucesso em 1989, quando eu tinha 3 anos. Mas, na verdade, curto todas as fases. Até mesmo hoje com a música ‘Esse cara sou Eu’, que fez sucesso na novela ‘Salve Jorge’ [da TV Globo]”, informa.
De mãe para filha
Michele afirma que sempre gostou do cantor e compositor porque é essencialmente uma romântica.
“Quando minha filha nasceu entrou um músico no quarto [do hospital] e perguntou qual música eu queria que ele cantasse. Eu pedi ‘Como é grande o meu amor por você’. Foi a primeira música que minha filha ouviu e até hoje eu canto pra ela. É um amor que vai passando de geração em geração”, garante.
Enfim, para a assistente contábil, o homem merece a alcunha de rei. “O rei das belas canções, o rei por tocar o coração de uma mulher, por saber falar de sentimentos e não ter medo de senti-los”, conclui.
Para comerciante, só elvis é melhor
Com 54 anos de carreira e mais de 100 milhões de discos vendidos, Roberto Carlos começou nos anos 1960, quando praticamente inventou o rock brasileiro como ídolo da Jovem Guarda. Desde então, gravou quase que um disco por ano.
“Sou fã dele desse o início dos anos 1960, quando tinha 10 anos e ouvia ele cantar músicas como ‘Splish Splash’ e ‘O Calhambeque’”, diz o comerciante Tony Elvis, que tem uma loja de discos no Centro de Ribeirão.
Tony, que tem uma preferência pela fase mais roqueira do ídolo, já assistiu a vários shows de Roberto em Ribeirão.
Ele lembra que, durante um bom tempo, o cantor se apresentava quase que anualmente no ginásio da Cava do Bosque.
Hoje o comerciante divide o espaço de sua loja com discos de Roberto e amplo material de áudio e vídeo de outra majestade da música pop: Elvis Presley.
“No Brasil, Roberto é o rei mesmo. Mas no mundo, Elvis é o cara”, argumenta.
Serviço
Roberto Carlos
Terça, às 21h, no Centro de Eventos Pereira Alvim
Av. Maurílio Biagi, nº 180
Ingressos de R$ 110 a R$ 480. Inf.: (16) 4003-1212

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