Livro reúne fotos, relatos da produção, histórias e curiosidades do show de Roberto Carlos na terra santa. A obra, escrita pela jornalista Léa Penteado, que acompanhou o cantor na viagem, será lançada esta semana
por Guilherme Samora; Edição: Adriana carvalho; Fotos: Claudia Schembri/Divulgação, Divulgação
Roberto Carlos no superpalco montado em Jerusalém para o show que virou livro
Quando Roberto Carlos pisou no palco do Sultan’s Pool, um espaço para shows em Jerusalém, ele olhou para a plateia, sorriu e disse: “Que emoção estar em Jerusalém, nesta Terra Santa, onde tantas coisas nos levam a uma reflexão profunda sobre a história da humanidade!”. Até chegar ao evento, que foi gravado em 7 de setembro, foi ao ar na TV Globo e vai virar DVD, a equipe do Rei teve meses de preparo. E todo esse preparo, com os bastidores do show, além de fotos de locais históricos, estão no livro Um Show em Jerusalém – O Rei na Terra Santa, escrito por Léa Penteado, jornalista que trabalha com o empresário do cantor, Dody Sirena, e que participou da equipe de produção do evento. “O livro começa no dia 21 de novembro (de 2010), que foi o dia em que Roberto fez o show Só para Mulheres (no Anhembi, em São Paulo). Nesse dia, o Dody contou que estava pensando em fazer o projeto. Me lembro que fiquei, durante todo o show, imaginando como chegar a Jerusalém com um espetáculo”, conta Léa a QUEM. “O Roberto já fez shows pela Europa, pela América... Mas o Oriente Médio é outro departamento. A cultura, a língua, o alfabeto. É tudo muito diferente! É isso que queremos mostrar nessa obra.”
A publicação é ilustrada com imagens de Cláudia Schembri, fotógrafa que acompanha Roberto Carlos desde 2006, e mostram, além do show, o cantor em lugares históricos, como o Monte das Oliveiras, o Muro das Lamentações, o Deserto da Judeia, e encontros importantes, como o que teve com o presidente de honra de Israel, Shimon Peres. A emoção dos fãs, assim como imagens marcantes da Terra Santa, também aparecem no livro.
CANÇÃO POLÊMICA
No meio do projeto, um pedido da embaixadora do Brasil em Israel, Maria Elisa Berenguer, chamou a atenção de Léa. “A solicitação dela era de que o Roberto não cantasse Jerusalém de Ouro (de Naomi Shemer, considerada praticamente um segundo hino nacional do país). Ela achava que a música, ainda mais cantada em hebraico, poderia causar um certo desconforto (entre árabes e palestinos). Mas chegou um momento em que o Dody disse: ‘Isso é um espetáculo. Não se trata de política’. Mas Roberto, mesmo já tendo ensaiado a música, não sabia se ia cantá-la. Ele é um artista completo e sério. Então, esperou para sentir o clima no dia. No fim, ele cantou e foi lindo”, lembra a autora.
fonte-quem
No meio do projeto, um pedido da embaixadora do Brasil em Israel, Maria Elisa Berenguer, chamou a atenção de Léa. “A solicitação dela era de que o Roberto não cantasse Jerusalém de Ouro (de Naomi Shemer, considerada praticamente um segundo hino nacional do país). Ela achava que a música, ainda mais cantada em hebraico, poderia causar um certo desconforto (entre árabes e palestinos). Mas chegou um momento em que o Dody disse: ‘Isso é um espetáculo. Não se trata de política’. Mas Roberto, mesmo já tendo ensaiado a música, não sabia se ia cantá-la. Ele é um artista completo e sério. Então, esperou para sentir o clima no dia. No fim, ele cantou e foi lindo”, lembra a autora.
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