Aos 70 anos, Erasmo Carlos está longe de cair na mesmice. Completando 50 anos de carreira, o Tremendão lança seu 24º disco de estúdio com o sugestivo título Sexo, que segundo o próprio ícone da Jovem Guarda, só melhorou com o passar dos anos.
“O sexo agora é infinitamente melhor, porque antigamente eu ia direto ao ponto turístico, agora faço uma tour pelo corpo da mulher”, brinca Erasmo Carlos. “Agora vou até a periferia, subo e desço morro, atravesso as avenidas, entro na floresta, até chegar no Pão de Açúcar.”
Sexo traz 12 canções inéditas produzidas pelo velho parceiro Liminha, que acrescentou elementos mais psicodélicos como cítaras e tablas ao rock de Erasmo, que escolheu esse nome sugestivo para complementar seu lançamento anterior, Rock ‘n’ Roll, de 2009. “Quando gravei o Rock ‘n’ Roll todo mundo perguntava se vinha sexo e drogas em seguida. Aí pensei, ‘porque não fazer sexo?’, é um bom tema. Não significa que drogas será o próximo. Esse slogan [Sexo, drogas e rock ‘n’ roll] é datado dos anos 70”, explica o Tremendão, que até hoje mantém sua fama de garanhão. “Nasceu comigo e vai morrer comigo.”
Em Sexo, Erasmo Carlos dá sequência a suas parcerias com Arnaldo Antunes (Kamasutra e Roupa Suja), Nelson Motta (Vênus e Marte e E Nem Me Disse Adeus) e Chico Amaral (Sexo e Humor); e ganha uma nova participação, de Adriana Calcanhoto (Seu Homem Mulher). “É uma amiga minha. Já gravamos juntos e tudo. A chamei porque queria uma visão feminina sobre o tema”, conta.
Tim Maia
Erasmo Carlos e Tim Maia eram amigos de infância e vizinhos no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. E por conta disso, foi difícil para o Tremendão assistir ao espetáculo Tim Maia – Vale Tudo, O Musical, de autoria de Nelson Motta e direção de João Fonseca, que está em cartaz no Teatro Carlos Gomes, no Rio, e não se emocionar com a atuação de Tiago Abravanel, neto de Silvio Santos.
“Gostei muito. O menino [Tiago Abravanel] lá está de parabéns. Ele me surpreendeu mesmo, gosto muito de ser surpreendido. Chorei várias vezes lá, me emocionei. Não sei se é porque faço parte um pouco da história, tem personagem que sou eu”, revela Erasmo Carlos.
E histórias ao lado de Tim Maia não faltam, estão todas na autobiografia de Erasmo Carlos, Minha Fama de Mau, que deve virar filme. “O Lui Farias está desenvolvendo o roteiro, agora estou esperando”, diz o Tremendão, que não quer virar documentário. “Toda hora tem, quero filme mesmo. Documentário eu tenho negado autorização pra um monte de gente.”
50 anos de carreira
Para celebrar seus 50 anos de carreira, Erasmo Carlos lançará no final deste ano um DVD gravado ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com participações de Roberto Carlos e Marisa Monte.
Ele também já ganhou uma homenagem do programa Altas Horas, onde teve a ilustre participação de ninguém menos que Maria Bethânia, que chegou a recusar convite para cantar no especial Elas Cantam Roberto Carlos, durante as comemorações dos 50 anos de carreira do Rei.
“Graças a Deus eu me relaciono bem com todo mundo, com todos os seguimentos da música brasileira. As pessoas nunca disseram não para mim”, comemora Erasmo Carlos, que completa: “Tenho borogodó!”.
fonte-contigo
“O sexo agora é infinitamente melhor, porque antigamente eu ia direto ao ponto turístico, agora faço uma tour pelo corpo da mulher”, brinca Erasmo Carlos. “Agora vou até a periferia, subo e desço morro, atravesso as avenidas, entro na floresta, até chegar no Pão de Açúcar.”
Sexo traz 12 canções inéditas produzidas pelo velho parceiro Liminha, que acrescentou elementos mais psicodélicos como cítaras e tablas ao rock de Erasmo, que escolheu esse nome sugestivo para complementar seu lançamento anterior, Rock ‘n’ Roll, de 2009. “Quando gravei o Rock ‘n’ Roll todo mundo perguntava se vinha sexo e drogas em seguida. Aí pensei, ‘porque não fazer sexo?’, é um bom tema. Não significa que drogas será o próximo. Esse slogan [Sexo, drogas e rock ‘n’ roll] é datado dos anos 70”, explica o Tremendão, que até hoje mantém sua fama de garanhão. “Nasceu comigo e vai morrer comigo.”
Em Sexo, Erasmo Carlos dá sequência a suas parcerias com Arnaldo Antunes (Kamasutra e Roupa Suja), Nelson Motta (Vênus e Marte e E Nem Me Disse Adeus) e Chico Amaral (Sexo e Humor); e ganha uma nova participação, de Adriana Calcanhoto (Seu Homem Mulher). “É uma amiga minha. Já gravamos juntos e tudo. A chamei porque queria uma visão feminina sobre o tema”, conta.
Tim Maia
Erasmo Carlos e Tim Maia eram amigos de infância e vizinhos no bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. E por conta disso, foi difícil para o Tremendão assistir ao espetáculo Tim Maia – Vale Tudo, O Musical, de autoria de Nelson Motta e direção de João Fonseca, que está em cartaz no Teatro Carlos Gomes, no Rio, e não se emocionar com a atuação de Tiago Abravanel, neto de Silvio Santos.
“Gostei muito. O menino [Tiago Abravanel] lá está de parabéns. Ele me surpreendeu mesmo, gosto muito de ser surpreendido. Chorei várias vezes lá, me emocionei. Não sei se é porque faço parte um pouco da história, tem personagem que sou eu”, revela Erasmo Carlos.
E histórias ao lado de Tim Maia não faltam, estão todas na autobiografia de Erasmo Carlos, Minha Fama de Mau, que deve virar filme. “O Lui Farias está desenvolvendo o roteiro, agora estou esperando”, diz o Tremendão, que não quer virar documentário. “Toda hora tem, quero filme mesmo. Documentário eu tenho negado autorização pra um monte de gente.”
50 anos de carreira
Para celebrar seus 50 anos de carreira, Erasmo Carlos lançará no final deste ano um DVD gravado ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com participações de Roberto Carlos e Marisa Monte.
Ele também já ganhou uma homenagem do programa Altas Horas, onde teve a ilustre participação de ninguém menos que Maria Bethânia, que chegou a recusar convite para cantar no especial Elas Cantam Roberto Carlos, durante as comemorações dos 50 anos de carreira do Rei.
“Graças a Deus eu me relaciono bem com todo mundo, com todos os seguimentos da música brasileira. As pessoas nunca disseram não para mim”, comemora Erasmo Carlos, que completa: “Tenho borogodó!”.
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